No início, eram apenas duas... Mas, ambas já tinham uma amiga russa em comum. Outra russa aguardava ser descoberta enquanto tal, amiga de uma daquelas duas. Os nomes russos, o gosto pela poesia, boas amigas e histórias pra compartilhar.
Numa festa de formatura de antropólogos, anunciamos que éramos as russas, e nossos nomes não nos deixava mentir. Falávamos russo assim: Perestróika, Lispector, Dostoiévski. Bradávamos alto tais nomes como um novo idioleto.
Mais tarde, alguém perguntou pelas russas da festa.
Ficamos mais amigas, até que mais uma foi incorporada ao grupo. Ou melhor, nossa quarta russa já era russa há muito tempo.
Prezamos o convívio, temos esse compromisso de encontrar, dar boas risadas e cultivar a amizade.
As russas não são um grupo fechado, muito ao contrário. No entanto, esse laço é forte, constante, tecido por mãos entusiasmadas.
Uma amiga das russas que está sempre conosco aguarda um nome russo. Mas mesmo que outro nome não apareça, as russas não são um grupo fechado...
Estamos sempre abertas a uma boa companhia.
Homens são mais raros entre nós, mas temos os nossos amores que nos acompanham e inspiram.
Gostamos de poesia, de dançar, de boas festas e encontros, de literatura e psicanálise, história e filosofia, mas não dispensamos amenidades. Prezamos a diversão e uma boa conversa!
Com o tempo, fatos, fotos, palavras, poemas estarão desenhando um pouco desse encontro de mulheres, modéstia à parte, interessantes e singulares (graças à Deus!).
Aos visitantes, sejam bem vindos!
Minhas russas queridas: Viva pra vocês!